De acordo com os dados do Programa de Monitoramento da Floresta Amazônica Brasileira por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o InfoAmazonia divulgou, nesta quarta-feira (11), que o Amazonas conseguiu reduzir sua taxa de desmatamento pelo segundo ano consecutivo.
Entre os períodos de agosto de 2022 a julho de 2023, o estado apresentou 1.310 km² de área desmatada. Já no período de 2023 a 2024, o total de desmatamento foi de 961 km², resultando em uma diminuição de 26,6%.
Em 2022, o estado teve o maior índice de desmatamento da sua história, com 3.048 km² derrubados. Com exceção de Roraima, todos os estados da Amazônia Legal apresentaram redução na taxa de desmatamento.
Os estados do Amazonas, Roraima e Rondônia são os que possuem as maiores porcentagens de desmatamento em florestas públicas não destinadas, com 62,4% (599,4 km²), 92,7% (372,44 km²) e 58,2% (192,60 km²), respectivamente.
Além das florestas públicas, o desmatamento no Amazonas também ocorreu em assentamentos (17%), terras indígenas (3,7%), unidades de conservação (4,3%) e outras áreas (12,55%).
Os estados de Mato Grosso e Pará registraram as maiores quedas em termos absolutos de desmatamento: de 1.940 km² em 2023 para 1.271 km² em 2024 (uma redução de 34,4%), e de 2.885 km² em 2023 para 2.217 km² em 2024 (uma queda de 23%), respectivamente.
As maiores reduções percentuais foram registradas por Tocantins, com 89%, e Rondônia, com 58%.
O Pará continua sendo o estado com a maior taxa de desmatamento na Amazônia, seguido por Mato Grosso e Amazonas. Esses três estados somam 75,8% da área desmatada na região.