Entre janeiro e abril deste ano, o Amazonas registrou 33 casos confirmados de mpox (anteriormente conhecida como varíola dos macacos), conforme dados da Secretaria de Saúde do estado. Durante o mesmo período, o Pará contabilizou 19 casos, com 14 deles apenas na capital, Belém. Esses números geram preocupações sobre a disseminação do vírus na região Norte, embora as autoridades afirmem que não há um surto em curso.
No Amazonas, das 63 notificações recebidas até o final de abril, 29 foram descartadas e uma ainda está sendo investigada. Felizmente, nenhuma morte foi registrada até o momento. No Pará, além dos casos em Belém, houve registros em Ananindeua, Marítuba e um caso importado de outro estado.
As secretarias de saúde de ambos os estados destacam que as medidas de prevenção, diagnóstico e tratamento estão sendo seguidas conforme as orientações do Ministério da Saúde, com o objetivo de conter a propagação da doença.
Em março, o Brasil identificou o primeiro caso da variante 1b da mpox, mais agressiva, que circula na República Democrática do Congo. A paciente, uma mulher de 29 anos da Grande São Paulo, teve contato com um familiar que esteve no país africano. O Ministério da Saúde sequenciou o genoma do vírus e informou a Organização Mundial da Saúde (OMS), mas até agora não houve confirmação de novos casos relacionados.
Como a mpox é transmitida:
A mpox é causada pelo vírus Monkeypox e pode ser transmitida por:
- Contato direto com lesões na pele, fluidos corporais ou secreções respiratórias de pessoas infectadas;
- Contato com objetos contaminados, como roupas, lençóis e toalhas;
- Contato com animais selvagens infectados, especialmente em áreas endêmicas.
Os principais sintomas incluem erupções cutâneas (bolhas ou feridas) que duram entre 2 e 4 semanas, febre, dor de cabeça, cansaço extremo e inchaço dos gânglios linfáticos.
Recomendações para prevenção da mpox:
As autoridades de saúde orientam a população a:
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou utilizar álcool em gel;
- Evitar o contato com lesões de pessoas infectadas;
- Praticar sexo seguro, com uso de preservativos;
- Manter higiene respiratória, cobrindo a boca ao tossir ou espirrar;
- Usar máscaras em locais fechados, especialmente onde há risco de transmissão.
Profissionais de saúde devem estar atentos aos sinais da doença e realizar diagnósticos precoces. Quem apresentar sintomas deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) e seguir isolamento até a recuperação.
Embora os casos ainda estejam controlados, a vigilância epidemiológica na região Norte continua reforçada para evitar uma possível expansão da doença. Fique atento às atualizações sobre o tema.