O delegado da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), Jorge Arcanjo, foi afastado de suas funções após se tornar alvo da Operação ‘Indignos’. A ação, conduzida pela Polícia Civil da Bahia na quinta-feira (9), ocorreu de forma simultânea em estados como Amazonas, São Paulo, Ceará e Paraná.
A operação tinha como objetivo desarticular uma organização criminosa suspeita de atuar em crimes como extorsão mediante sequestro, homicídios, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
O delegado, que atuava no 74º Distrito Integrado de Polícia (DIP) em Borba, no interior do Amazonas, foi oficialmente afastado de suas funções durante a Operação ‘Indignos’. De acordo com a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), ele foi notificado de uma ordem judicial que determinava seu afastamento do cargo.
Até o momento, não há detalhes sobre o cumprimento de mandados contra o delegado Jorge Arcanjo, nem informações sobre seu possível papel na organização criminosa.
Segundo o delegado-geral Bruno Fraga, os crimes atribuídos a Jorge Arcanjo teriam ocorrido na Bahia, antes de sua nomeação como delegado em Borba. Fraga afirmou que, ao receber as informações da Polícia Civil da Bahia, determinou o afastamento imediato do delegado.
Oito pessoas, incluindo dois policiais militares, foram presas nesta quinta-feira (9) durante uma operação contra uma organização criminosa.
Segundo a Polícia Civil, a ação apreendeu 18 celulares, R$ 42.620 em espécie, U$ 1.500 dólares e veículos de luxo, como um Toyota Corolla, uma BMW, uma Range Rover Evoque, uma motocicleta Kawasaki Ninja e uma Mercedes.
Além disso, cerca de 100 contas bancárias vinculadas ao grupo foram bloqueadas. A organização criminosa é suspeita de movimentar aproximadamente R$ 150 milhões nos últimos três anos.